O valor cobrado pelo produto deve ser
suficientemente para proporcionar lucro a quem o está produzindo ou
comercializando, porém não pode ser tão alto que desestimule a compra, ou seja,
deve ser atrativo para os clientes.
Preços demasiadamente baixos podem
depreciar o produto aos olhos dos compradores, que podem pensar que há algo de
errado nele.
Os seguintes fatores devem ser
considerados na hora de estabelecer os preços:
- Custo: engloba
todos os componentes necessários para a fabricação dos produtos, desde
matéria-prima a impostos.
- Concorrência: é necessário contrapor os preços do produto
aos da concorrência, sobretudo porque os concorrentes podem nos forçar a
seguir o seu preço, de acordo com a dinâmica de mercado.
- Consumidor: é preciso levar em conta aquilo que o
cliente está disposto a pagar. Faça pesquisas de mercado, avalie o cenário
econômico e conheça bem o perfil do seu público-alvo, sobretudo seus
hábitos de consumo, poder aquisitivo e suas necessidades reais.
- Valor agregado: quando um produto atende às necessidades e
desejos de um consumido, satisfazendo-o, estabelece-se um elo entre o
cliente e a mercadoria que pode e deve ser valorizado. Por meio desta
ligação, o cliente percebe um mesmo preço como mais ou menos caro.
Para
calcular o preço com base nos custos, é preciso somar quatro partes:
· 1. O
custo do produto (valor de compra no caso de um comércio, ou soma dos valores
das matérias-primas e insumos, no caso de uma fábrica);
· 2. Os
gastos variáveis do produto (como impostos sobre vendas, comissões de vendas,
embalagens);
· 3. Os
gastos fixos por produto (como gastos ocupacionais, com pessoal, despesas
administrativas);
· 4. O
percentual ou valor do lucro pretendido.
· Calculado
o preço de venda, agora é hora de compará-lo ao mercado. Se o custo calculado
estiver abaixo do valor de mercado, isto permitirá decidir se o venderá no
valor calculado ou se aumentará segundo o valor de mercado, podendo obter boas
margens de lucro.
· No
caso do preço calculado ficar acima do valor de mercado, vale a análise para
redução dos gastos – ou mesmo da margem de lucro pretendida – com intuito de
chegar a um preço competitivo para o produto. Pode-se ainda optar pelo número
acima do mercado, sabendo-se que precisará desenvolver outros diferenciais,
como atendimento, marca ou entrega.
Conceitos
Básicos para Precificar seu Artesanato
A
fórmula básica para precificar seu artesanato se resume ao seguinte:
(material + hora trabalhada +
despesas + lucro) x (fator de multiplicação)
Lembre-se
de que o valor do frete ou da entrega do produto nunca entra na fórmula. São
despesas cobradas à parte diretamente ao consumidor, caso necessário.
Horas
Trabalhadas no Artesanato
De
modo que a primeira coisa que você deve estabelecer é quanto tempo por dia você
vai trabalhar no seu artesanato e qual o salário que você pretende ganhar no
final do mês por ele.
Se você vai trabalhar oito horas por dia, de segunda a sexta,
deverá multiplicar essas horas pelos dias úteis de mês, que em geral são 22.
Vão dar 176 horas mensais.
Divida
o salário desejado por 176 e você encontrará o valor da sua hora trabalhada. Depois disso, descubra quantas
horas você levar para montar uma peça.
Por
exemplo: digamos que você
deseja ganhar R$2.000,00 mensais. Dividindo esse valor por 176 teremos R$11,36
como seu valor de hora trabalhada.
espero que estas dicas te ajude um
pouco, obrigada por der tirado um tempinho para ler.
ate
o próximo pôster, não esqueça de seguir o blog
bjks
July Artesanatos
algumas fontes: Sebrae, google